A presença de militares na cena política brasileira
ganhou maior importância após a Guerra do Paraguai.
De modo geral, os políticos tradicionais viam a presença
dos militares com muita desconfiança, preocupando-se com a possibilidade de que
eles se tornassem líderes políticos, como havia ocorrido em outros países
latino-americanos.
Quanto aos militares, muitos aderiram ao positivismo e,
assim, aos ideais republicanos.
O principal líder do positivismo e do republicanismo no
Exército brasileiro foi Benjamin Constant, que acreditava que o Exército era a
verdadeira força patriótica brasileira.
Na opinião de Benjamin Constant, cabia aos militares
combater os políticos tradicionais e instaurar a república inovadora e forte
com
base no binômio Ordem e Progresso.
Apesar disso, nem todos os militares que apoiaram a
república eram positivistas, como era o caso de Marechal Deodoro da Fonseca.
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